quarta-feira, 16 de julho de 2008

Internet tem sido essencial em eleições no exterior

Internet e eleições são dois termos indissociáveis nas principais democracias do mundo. Em países como França e Estados Unidos, a rede é uma ferramenta com tanto ou até mais peso do que os meios convencionais, tendo sido responsável pela parte mais acirrada das recentes campanhas políticas nesses países.
A importância dada ao meio online tem a ver com a quantidade de eleitores presentes na web. Quase 40% dos 26 milhões de franceses têm conexão com a internet. Já 70% dos 300 milhões americanos acessam o meio.

Nos Estados Unidos, onde a campanha eleitoral começa ainda na escolha dos candidatos dos partidos, a internet foi fundamental no financiamento e popularização do candidato democrata Barack Obama. Boa parte dos fundos de campanha foi conseguida através de um site no qual os simpatizantes faziam doações.

Além disso, a página de Obama conta com uma loja virtual, onde o visitante pode comprar camisas, buttons e outros artigos de propaganda eleitoral. As ações foram responsáveis pelo recolhimento de quase US$ 300 milhões.

O site ainda conta com mais de dez links para comunidades e páginas de redes sociais do próprio Obama ou de simpatizantes, que têm usado principalmente o YouTube para apoiá-lo. Por outro lado, a internet também tem sido usada na propaganda contrária ao democrata, como no caso de fotos e vídeos que o ligam a redes terroristas.

Já o atual presidente francês Nicolas Sarkozy foi eleito em uma campanha na qual a internet foi a principal arma das duas forças políticas disputando a presidência. O então candidato conservador Sarkozy usou vídeos online para divulgar suas idéias. Sua adversária na época, a socialista Ségolène Royal, apostou na abertura de comentários e sugestões de eleitores em seu site.

Apesar de ter perdido, Royal foi capaz de criar uma rede social em torno de sua candidatura, com reuniões online e postagem de sugestões. (J.W.)

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